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Comer, ato político ambiental!

  • Foto do escritor: Ana Carolina Zirondi de Oliveira
    Ana Carolina Zirondi de Oliveira
  • 25 de mai. de 2021
  • 2 min de leitura




A preservação do equilíbrio ecológico do meio ambiente é vista como fator essencial para a vida humana. Isso acontece pelo fato da natureza ser considerada irreparável, ou seja, quando causamos algum dano ambiental ou não prezamos pelo desenvolvimento sustentável, o meio ambiente jamais voltará ao seu estado original, mesmo que posteriormente reparado. Portanto, ao destruir a natureza, estamos destruindo a nossa própria qualidade de vida digna. Em contra ponto, a produção e o consumo de produtos orgânicos se mostram como aliados na preservação do meio ambiente.

Muitas pessoas não conhecem o nosso direito humano fundamental ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, mas ele existe. Apresentado na Constituição Federal no art. Art. 225: “Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida.”. O equilíbrio ecológico é uma harmonia entre os elementos que compõe a ecologia, como a biosfera, atmosfera, água, ar e os ecossistemas por exemplo, e uma sadia qualidade de vida só é alcançada em um meio ambiente não poluído”. [1]

A proteção ao meio ambiente é pressuposto fundamental para o atendimento do direito à vida[2] e todos os assuntos que remetem à segurança à vida e à dignidade da pessoa humana são direitos fundamentais, ficando claro que nosso direito fundamental à vida depende do nosso direito fundamental ao meio ambiente ecologicamente equilibrado.

A produção de orgânicos é forte aliada na proteção do meio ambiente ecologicamente equilibrado, no sentido em que suas técnicas de produção têm baixo impacto ambiental e a sua produção tem como base a sustentabilidade e a conservação dos recursos naturais, atendendo os princípios do desenvolvimento sustentável. Dessa forma, os produtores rurais orgânicos garantem o equilíbrio ambiental, como não utilizam agrotóxicos, reduzem a poluição das águas e do solo, minimizando o efeito estufa e o aquecimento global, garantindo nosso direito à vida.

Os consumidores dos produtos orgânicos também preservam o equilíbrio ecológico do meio ambiente. Além de ingerir alimentos mais saudáveis, mais saborosos e com maior durabilidade, ajudam ainda na manutenção desse sistema orgânico. Quanto mais consumidores de orgânicos tivermos no país, as propriedades orgânicas vão aumentar e consequentemente teremos a aplicação de técnicas de agricultura que preservam o meio ambiente, garantindo assim nosso direito fundamental à uma vida saudável.

[1] MACHADO, Paulo Afonso Leme. Direito Ambiental Brasileiro. 22. Ed. São Paulo, SP: Saraiva, 2014. [2] MILARE, Édis. Direito do Ambiente: doutrina, jurisprudência, glossário. 5ª Ed. São Paulo – SP: Revista dos Tribunais. 2007. p. 143.

 
 
 

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